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«Há mais “motards” na Guarda do que sócios do Moto Clube»

Cara a Cara – Entrevista

P – Quando foi fundado o Moto Clube da Guarda e com que objectivos?

R – Foi fundado há 21 anos, em 1985, pelo Dr. Morais, que é o sócio número um e sócio honorário. O objectivo era mobilizar os “motards” com o pretexto de, com o Moto Clube, passearem e fazerem aquilo que mais gostam.

P – Actualmente quantos sócios estão inscritos?

R – Neste momento temos cerca de 70 sócios.

P – Como é que pretendem angariar mais sócios?

R – Se virmos o número de sócios em comparação com a quantidade de motas que há na cidade, verificamos que, realmente, há poucos sócios inscritos. Por isso, pretendemos desenvolver actividades que motivem as pessoas que possuem motas a juntarem-se a nós.

P – Quais os seus projectos para este mandato?

R – Este mandato tem como objectivo principal incrementar o número de sócios e, para isso, pretendemos realizar várias actividades que motivem os “motards” da cidade e do concelho. Trata-se de iniciativas que poderão passar por passeios e encontros com outros Moto Clubes doutras localidades. Pretendemos ainda criar núcleos no seio da associação para organizar eventos mais do interesse desses sócios, como o todo-o-terreno, por exemplo, mas que serão também apoiados pelo Moto Clube.

P – Está prevista alguma concentração motard na Guarda?

R – Organizar uma concentração é algo que requer muito tempo, muito trabalho e muita gente e nós, neste momento, ainda não possuímos sócios suficientes para pensar numa coisa destas num curto espaço de tempo. O que não quer dizer, no entanto, que o grande objectivo do Moto Clube não venha a ser este, só que não me parece que seja possível fazê-lo para já. Actualmente preferimos organizar passeios para unir os “motards” da Guarda e dar a conhecer a região aos que vêm de fora.

P – Como surgiu a sua paixão pelas motos?

R – Esta paixão surgiu mais a sério quando andava na tropa. Um camarada pôs-me a andar na mota dele, ensinou-me como se conduzia e aí aumentou a paixão que já estava latente. Mais tarde, quando saí da tropa, comprei uma mota e tirei a carta.

P – Na sua opinião, um “motard” é mais ou menos cuidadoso do que um automobilista na estrada?

R – É mais cuidadoso do que um automobilista, porque, para além dos cuidados que qualquer condutor deve ter na estrada, um “motard” tem de ter ainda um cuidado redobrado com os automóveis. Normalmente, um automobilista não respeita uma moto da mesma forma que um camião ou um carro. Já senti isso na pele, pois tive um acidente num cruzamento em que o automobilista envolvido disse que não me viu.

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