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Há 23 apartamentos para arrendamento no mercado social

Guarda

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a Câmara da Guarda vão colocar no mercado social de arrendamento 23 habitações, com rendas entre os 175 e 250 euros.

Os apartamentos de tipologia T1 (cinco), T2 (10) e T3 (oito) fazem parte do empreendimento Monte Miranda, um projeto do arquiteto Siza Vieira edificado pela cooperativa Casa Jovem, entretanto falida. O objetivo desta iniciativa é «dar resposta às necessidades de habitação das famílias que não encontram soluções no mercado livre de arrendamento», refere a autarquia em comunicado. Os apartamentos em causa já estão disponíveis no mercado e o IHRU vai investir mais de 78 mil euros em obras, que estarão concluídas até final de agosto, para que as casas, localizadas no Bairro do Pinheiro, fiquem «em condições» para acolherem os arrendatários a partir de setembro, anunciou Vítor Reis, presidente daquele instituto público. Numa sessão realizada na segunda-feira, na Guarda, o presidente da Câmara anunciou que a autarquia vai analisar a possibilidade de disponibilizar 10 apartamentos (oito T3 e dois T2) situados no bloco habitacional construído no âmbito do programa Polis junto à estrada do Rio Diz.

«Só tomaremos a decisão em setembro, depois de avaliar a reação do mercado social de arrendamento em relação aos 23 apartamentos do IHRU», afirmou Álvaro Amaro, esclarecendo que estas 10 habitações não serão destinadas à habitação social porque a autarquia está a «pensar noutras soluções a prazo». Na cerimónia participou também o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Neto, segundo o qual o mercado social do arrendamento «tem vindo a ser um sucesso inquestionável». Lançada há quatro anos, esta iniciativa visa disponibilizar um conjunto de frações habitacionais, dispersas pelo país, com valores de renda mensais inferiores até 30 por cento aos praticados no mercado livre.

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