Promover uma auditoria às contas da Câmara de Vila Nova de Foz Côa é uma das primeiras medidas que Gustavo Duarte, que tomou posse na última segunda-feira, vai promover.
Empossado na segunda-feira, o novo presidente do município, que protagonizou uma das surpresas das autárquicas no distrito ao derrotar o socialista Emílio Mesquita, prevê «alguns problemas graves» a nível financeiro, pelo que considera que se «deve partir de dados que não ofereçam dúvidas». Juntamente com os colegas de vereação social-democrata, João Paulo Sousa e Andreia Almeida, o edil garante que, «terminadas as pugnas eleitorais, a partir de agora só vai haver um partido, Foz Côa». Entre as áreas prioritárias a levar a cabo, Gustavo Duarte, que em 2005 tinha perdido por 29 votos, aponta a criação de um parque temático, assim como a concessão de incentivos para a fixação de jovens, salientando que quer «colocar em prática os projectos que defendemos no nosso programa». Outras prioridades que pretende ver concretizadas são o prolongamento da linha férrea até Barca d’Alva, bem como a abertura do Museu do Côa.
Em termos de acessibilidades, considera a construção do IC34 fundamental, «uma vez que encurta distâncias em relação a Espanha». Dos dois vereadores do PS, um dos quais é o seu antecessor Emílio Mesquita, aguarda uma oposição «construtiva, que traga ideias, sentido de responsabilidade e que colaborem na nossa gestão. Contamos com todos», assegura. Na tomada de posse, o autarca considerou que nas eleições de 11 de Outubro «o grande vencedor foi o bom senso», mas também um «sentimento generalizado de que era preciso pôr cobro ao desgoverno da nossa autarquia». Por isso, o resultado eleitoral marca o fim de «um certo estilo de governação» que gerou «descontentamento e desilusão pelo marasmo e desaproveitamento de oportunidades». Gustavo Duarte assumiu igualmente que o fecho dos internamentos no centro de saúde local é «uma preocupação» que quer solucionada com a maior urgência e lembrou a oposição que «ser derrotado faz parte da luta política. Não é nenhum drama, não é nenhuma tragédia». Na Assembleia Municipal foi eleito presidente o social-democrata José Carlos Lopes Martins, antigo secretário de Estado da Saúde num dos governos de Cavaco Silva.
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