O “New York Times” elogiou recentemente Guimarães como «um dos 41 locais no mundo a não perder» e aconselhou vivamente uma visita à cidade que este ano é Capital Europeia da Cultura.
São motivos mais que suficientes para uma ida à cidade berço da nacionalidade, onde não faltarão atrativos culturais nos próximos tempos. Como se não bastasse é ali que está também o mais bem reabilitado centro histórico do país, que valeu a Guimarães ser declarada património da UNESCO. Os locais a não perder são o castelo e as muralhas medievais, o palácio medieval dos Duques de Bragança (século XV), a Igreja de São Miguel, a Igreja de Santos Passos (Barroco) e o Mosteiro da Santa Marinha da Costa. Outros pontos de interesse incontornáveis são o Museu Alberto Sampaio, situado nos claustros da Igreja da Nossa Senhora da Oliveira e o Museu Martins Sarmento, que fica no claustro do Convento de São Domingos.
Guimarães tem tudo para se destacar das restantes cidades portuguesas. Desde logo um estatuto ímpar conferido pelo seu passado histórico. Reza a tradição que aqui terá nascido e foi batizado aquele que, em 1179, viria a ser coroado o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Anos mais terá terá sido palco da batalha de S. Mamede, cuja vitória de D. Afonso Henriques foi decisiva para a fundação da nação portuguesa ao garantir a independência do Condado Portucalense perante o Reino de Leão. Estes são alguns dos acontecimentos marcantes na vida desta comunidade, que ainda hoje se orgulha desse passado.
Atualmente, a imagem de marca de Guimarães é a qualidade do seu centro histórico, onde espaços públicos e edifícios municipais foram reabilitados de forma primorosa com vista a uma maior atratividade do “coração” da cidade e à manutenção da população residente. Por isso, no local vive-se hoje um acolhedor sentimento de comunidade e de bem-estar que não se encontra em mais lado nenhum. Se tiverem dúvidas basta dirigirem-se à Praça de Santiago ou ao Largo do Toural para vivenciar o espírito de Guimarães, património da UNESCO.
