Tradicionalmente, a Guarda é uma cidade pacata, com uma população que tem pouca ou nenhuma tendência para a mobilização. Contudo, no passado sábado os guardenses deram uma imagem diferente e vieram para a rua, associando-se ao protesto anti-troika que abalou o país. Cerca de um milhar de pessoas encheram a Praça Velha exibindo cartazes e tarjas, e gritando palavras de ordem contra o Governo (e até contra Ana Manso). Espera-se agora, como de resto disse Miguel Ribeiro, que este sentido de mobilização cívica não se perca, e que o protesto funcione como “empurrão” para que os guardenses façam ouvir a sua voz e lutem pelos seus direitos, não só no que respeita às medidas de austeridade como em tudo o resto.