Um trabalho sobre Fialho de Almeida, da autoria da guardense Isabel de Brito Pinto Mateus, foi recentemente distinguido com o Prémio de Ensaio Óscar Lopes. O galardão tem o valor de 2.500 euros e inclui a publicação do ensaio na Editorial Caminho.
O júri, composto por José da Cruz Santos, Luís Adriano Carlos, Luís Miguel Queiroz, Manuel Gusmão e Zeferino Coelho, destacou a «elevada qualidade» dos trabalhos apresentados, mas atribuiu o prémio, por maioria, ao ensaio “Kodakização e despolarização do real. Para uma poética do grotesco na obra de Fialho de Almeida”. Trata-se da tese de doutoramento de Isabel Brito Pinto Mateus, actualmente professora na Universidade do Minho. Esta é, de resto, a primeira edição do galardão, criado pela Caminho para assinalar os 90 anos do ensaísta Óscar Lopes, distinguindo obras inéditas no domínio do Ensaio, sobre temas da literatura portuguesa. Isabel de Brito Pinto Mateus é natural da Guarda, onde fez o liceu, obtendo depois a licenciatura em Coimbra.