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Guardanet renasce nas instalações do extinto Cibercentro

Guarda

Os socialistas chamaram-lhe Cibercentro, mas Joaquim Valente fechou-o em outubro de 2012 porque a sua finalidade já «estava esgotada». Quatro anos depois, com Álvaro Amaro na Câmara da Guarda, o espaço internet está de volta ao Solar dos Póvoas, na Praça Velha, e chama-se Guardanet.

Este espaço público de acesso livre à Internet entrou em funcionamento na segunda-feira, no brasonado edifício que acolhe a Junta de Freguesia da Guarda. Ali há 12 computadores e rede wireless para utilizadores de portáteis ou tablets em toda a zona da Praça Luís de Camões. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 17h30, e, segundo a autarquia, vai realizar ações de formação e outras iniciativas. O Guardenet destina-se a toda a população, acrescenta o município, adiantando que a sua abertura resulta da deslocalização de algum equipamento do espaço Internet existente nas piscinas municipais, onde permanecem dois computadores. Ora, em 2012, o executivo de Joaquim Valente optou por fechar o Cibercentro e rescindir os contratos de trabalho dos três funcionários face à reduzida utilização dos meios e recursos disponibilizados.

Na altura foi também extinta a associação criada em 2001 para promover e difundir as novas tecnologias da informação numa parceria com a ANACOM e a Fundação para Difusão das Novas Tecnologias da Informação (FDTI) – que saíram de cena em 2008 e 2011, respetivamente. A Câmara ficou então como sócia única, mas a finalidade da dita associação há muito que estava esgotada, já que o Cibercentro, entidade sem fins lucrativos, dedicava-se exclusivamente a cobrar rendas no edifício municipal do Solar dos Póvoas.

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