Para além da elaboração de alguns dos textos que serviram de base ao guião do espectáculo “Guarda: Rádio memória”, fui também convidado a dar a minha colaboração como músico e actor do Centro Cultural de Famalicão. Vou interpretar a figura de Viriato, num quadro alusivo aos primórdios da Guarda (antes de ser Guarda), curiosamente, baseado num dos textos que escrevi. Como convinha, é um episódio que mistura o sério e a brincadeira, o passado e o presente, a História e a fantasia: a passagem de Viriato pelo Tintinolho, um estranho combate contra os romanos, “velhas” promessas políticas aos habitantes da região… Para além da satisfação por estar entre as cerca de trezentas pessoas que vão passar pelo palco, acredito que, tal como o “Guarda: Paixão e Utopia”, em 2006, também o “Guarda: Rádio Memória” vai agradar a todos – ao público e, sobretudo, aos participantes.