Foi apresentada, na terça-feira, a Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) da Guarda. Joaquim Valente, presidente da autarquia, e Granja de Sousa, coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil, deram a conhecer este novo organismo e formalizaram a sua constituição, na presença de representantes das instituições envolvidas. Por conhecer ficou o nome do futuro comandante operacional, sobre quem recairá parte substancial das responsabilidades.
Até aqui cabia exclusivamente ao SMPC, através do Plano Municipal de Emergência, reagir imediatamente após catástrofe. A partir de agora, ao abrigo de legislação publicada em Novembro de 2007, parte dessas atribuições vão passar para o domínio da CMPC. Para além desta atitude reactiva, a nova comissão deverá fazer todo o trabalho possível ao nível da prevenção, funções de que o anterior organismo estava excluído. «Compete à comissão ter o Plano de Emergência bem perto de nós para respondermos com a eficácia necessária», esclareceu Joaquim Valente. Outras novidades desta alteração estão no aumento do número de organizações envolvidas e na criação da figura do comandante operacional municipal, que ainda não foi nomeado.
Deste responsável espera-se que sirva «de intermediário entre a Câmara e as várias instituições envolvidas, com especial destaque para os Bombeiros Voluntários», referiu Granja de Sousa. A este nível, Joaquim Valente estará no topo da hierarquia de comando e perante ele responderão o actual SMPC e o novo comandante operacional. A CMPC desempenhará as funções operacionais de socorro, em cooperação com a PSP, GNR e os corpos de bombeiros da Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra. Granja de Sousa terá a seu cargo a parte técnica de coordenação do Hospital de Sousa Martins, do Centro de Saúde da Guarda, da Cruz Vermelha da Guarda e da Caritas Diocesana.
