Os trabalhadores da Dura Automotive, em Vila Cortês do Mondego, ficaram, na quinta-feira, à porta da empresa de componentes para automóveis como forma de protesto contra a falta de negociação dos aumentos salariais para este ano.
A greve afectou os dois turnos da fábrica, tendo registado «quase 100 por cento de adesão no período da manhã», disse a porta-voz da comissão de trabalhadores. Sandra Sousa, também dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas (STIMM), adiantou que «a administração já não quis negociar os aumentos no ano passado, desrespeitando os trabalhadores e os seus direitos». Caso a porta das negociações se mantenha fechada, a sindicalista anuncia uma nova paralisação para hoje: «Nesse dia iremos manifestar-nos junto à fábrica do Carregado, onde está o director-geral da Dura Portuguesa», garantiu. Segundo Sandra Sousa, a unidade de Vila Cortês do Mondego tem encomendas e «muito trabalho» para os actuais 140 trabalhadores. Esta acção de protesto aconteceu no âmbito da jornada nacional de luta da Fiequimetal, afecta à CGTP-IN.