António Martinho Baptista, director do Centro de Arte Rupestre do Côa e um dos mais conceituados especialistas nesta arte, será o orador da palestra “Na Pré-História, o povoamento da Beira Interior, lido através das Gravuras Rupestres”. O colóquio, que se realiza amanhã à noite na sede do Centro Cultural do Fundão (Casa dos Maias), possibilita ainda um debate sobre as gravuras rupestres da Barroca do Zêzere, encontradas em Junho último. De acordo com especialistas do Centro Nacional de Arte Rupestre, as gravuras paleolíticas do Zêzere são datadas como tendo uma idade superior a 15 mil anos, além de constituírem uma visão integrada e global sobre a arqueologia rupestre em Portugal. Os autarcas do Fundão apontam mesmo a possibilidade de se criar naquela zona uma espécie de rota turística em parceria com Foz Côa e o Vale do Tejo por pertencerem à mesma bacia hidrográfica. Martinho Baptista possui um vasto currículo dedicado à arte rupestre. Além de investigador das gravuras rupestres do Vale do Côa, Vale do Tejo e da Barroca do Zêzere, entre outras, possui ainda vários livros sobre esta temática.
