Eduardo Bernardo (CDS)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – O que foi feito foi apenas o básico. A questão do emprego, da desertificação do concelho, está a levar-nos a uma situação de empobrecimento profundo. Se compararmos com concelhos mais próximos então a diferença acentua-se para pior! Apesar de estarmos coligados nesta gestão autárquica, o CDS-PP não participou no executivo camarário, apenas ajudámos com os nossos votos a ganhar as eleições em 2013. O CDS pensou que, depois de 12 anos de gestão PSD, com a mudança de liderança poderiam haver condições para melhorar o concelho, mas infelizmente enganámo-nos. Este executivo do PSD tem no “ADN” o culto solitário! Trataram-nos como adversários, faltou-lhes a visão de trabalho em equipa, pelo que, para bem de Gouveia, optamos por concorrer sozinhos com ideias e projetos que vão de encontro às necessidades do concelho.
P – Qual é neste momento a principal carência do concelho?
R – É a desertificação devido à falta de trabalho e, consequentemente, o empobrecimento da população. Gouveia perdeu muita população jovem e tornarmo-nos também num dos concelhos mais envelhecidos do país.
P – E o seu principal projeto?
R – Esta candidatura consiste numa proposta de futuro assente no rigor de uma gestão eficiente de recursos, garantindo que o desenvolvimento e a projeção do concelho seja realizado pela competência, talento e independência das suas gentes e instituições. Temos como prioridade captar investimento, tornado Gouveia num concelho mais sustentável, para tal, entre outras medidas, propomos a criação da Agência Municipal para o Desenvolvimento Estratégico de Gouveia, o programa “Gouveia INVESTE”, um pacote fiscal de incentivo ao investimento empresarial e a medida “Mais Emprego” – Apoio à criação de emprego. Vamos também apostar na promoção do comércio tradicional e no apoio ao setores agropecuário e florestal.
Quatro primeiros nomes da lista à Câmara:
1º Eduardo Bernardo
2ª Fátima Fernandes
3ª Inês Santos
4º Pedro Cabral
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Jorge Matos (CDU)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – Foi no essencial uma gestão rotineira e acomodada, sem resposta para as grandes prioridades do concelho e sua população. Sem um projeto que aponte o futuro. Desatenta aos atrasos nas infraestruturas básicas da qualidade de vida – da rede de saneamento, à água pública – e às infraestruturas potenciadoras do desenvolvimento, as que captam o investimento – a rede viária (de passagem e de ligação às grandes vias nacionais) e ferroviária. Foi uma gestão ausente na requalificação urbana, deixando degradar e agravar a paisagem da cidade e não só.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?
R – Carências há muitas. Mas o grande problema de Gouveia é há décadas o desemprego, envelhecimento e a desertificação.
P – E o seu principal projeto?
R – Sem esquecer a intervenção obrigatória na melhoria da qualidade de vida da população, o estruturante para o futuro do concelho é um projeto de desenvolvimento económico e social. A CDU aposta na resposta prioritária ao nível das infraestruturas estruturantes com propostas, projetos e medidas que respondem às principais exigências das dinâmicas do desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental. A experiência da gestão que a CDU transporta ao longo destes 40 anos em muitos concelhos do país dá credibilidade e garantias de que o nosso projeto para Gouveia tem qualidade e futuro.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1º – Jorge Matos
2ª Ana Vanessa Mota
3º Carlos Alberto da Cunha
4ª Maria do Céu Ferreira
5º Rui Oliveira Alves
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NR: Os candidatos ausentes deste trabalho não responderam em tempo útil às questões colocados por O INTERIOR.