Guarda Unida Desportiva e Pinhelenses, duas das quatro equipas que ainda não tinham pontuado à entrada para a quarta jornada do Distrital da Guarda, protagonizaram um jogo com muitos golos na tarde do último domingo. A vitória sorriu à equipa forasteira, que chegou a estar a vencer por 5-0, mas ainda permitiu à formação da capital de distrito, que se estreia no principal escalão, marcar os seus dois primeiros golos na prova.
Os primeiros minutos foram mal jogados de parte a parte e o primeiro golo surgiu aos 21 minutos, quando Marcinho, na sequência de um ressalto após um canto, rematou à queima-roupa contra as mãos de Bill que tentava proteger o rosto. Bruno Pinto entendeu que houve falta e assinalou penálti, convertido pelo experiente Tiago. O segundo golo dos visitantes foi marcado apenas quatro minutos depois. O guarda-redes Duarte ainda negou o golo a Tomané, que surgiu isolado, mas nada pôde fazer perante o remate de longe de Puskas que atirou para a baliza deserta. O Guarda Unida não conseguia reagir e já em cima do intervalo sofreu o terceiro golo. Tomané fez o que quis na esquerda e cruzou para a zona central, onde Emanuel só teve que empurrar para as redes contrárias.
Descontente com o rumo dos acontecimentos, António Gregório procedeu a várias alterações e, nos primeiros minutos do segundo tempo, a equipa da casa mostrou-se mais empenhada na procura de reduzir a desvantagem, mas voltou a claudicar na defesa, sofrendo mais dois golos no espaço de seis minutos. Aos 59’, Puskas fez um cruzamento largo da direita para a esquerda, onde surgiu Tomané, nas costas de Hélder, a fazer o quarto. O quinto foi apontado por Marcinho, aos 65’, que concluiu da melhor forma um lance individual em que passou por vários adversários. A equipa da casa voltou a reagir e chegou ao seu primeiro golo aos 77 minutos, quando Rafinha, com espaço na área, deu a melhor sequência a um cruzamento da direita de Wilson. Passados seis minutos, o ainda júnior Bruno Lopes, uma agradável surpresa no Guarda Unida, acertou na trave na marcação de um livre direto e, na sequência do ressalto, Kassongo caiu no chão após disputar o lance aéreo com vários adversários, sendo carregado em falta, de acordo com o árbitro. Chamado a converter, Bill fez o 2-5. Em cima dos 90’, a formação de Pinhel esteve perto de chegar ao sexto golo em contra-ataque mas Marcinho, após passar pelo guardião contrário fora da área, preferiu assistir Puskas, que estava em posição ilegal, em vez de rematar para a baliza e o lance foi invalidado.
Ricardo Cordeiro