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Gartêxtil está novamente à venda

Antiga fábrica de confeções da Guarda-Gare parou de laborar em 2002

A empresa E. Leclerc colocou à venda as instalações da antiga Gartêxtil deitando definitivamente por terra a intenção de criar naquele espaço um hipermercado.

A cadeia de supermercados francesa comprou o edifício e terreno da fábrica em 2007 ao empresário Antero Cabral Marques que a havia adquirido, em leilão, dois anos antes por 1,6 milhões de euros. A histórica fábrica parou de laborar em 2002 e o tribunal decretou a sua insolvência três anos mais tarde, daí que tenha sido leiloada. A E. Leclerc tinha intenção de ali construir uma nova superfície comercial, além de um posto de abastecimento de combustível, que não chegou a ser autorizado pela autarquia. Razão que é, aliás, apontada como tendo contribuído para a desistência do negócio que este grupo francês havia idealizado inicialmente. A história da emblemática fábrica de confeções, situada na Avenida de São Miguel, é conturbada. Só quando foi vendida a Antero Cabral Marques se veio a descobrir que esteve cerca de duas décadas a laborar de forma ilegal por não ter licença de utilização. A notícia, em 2007, de que a E. Leclerc tinha feito uma oferta que foi aceite pelo empresário trazia novas esperanças para a revitalização da Avenida de S. Miguel. Mas a história não parece ficar por aqui e o espaço está novamente para venda. O INTERIOR tentou contactar a direção da empresa, mas esta não se mostrou disponível para prestar quaisquer declarações sobre o assunto.

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