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Futuro da Fiper pode decidir-se na próxima quarta-feira

O prazo para apresentação de propostas de viabilização terminou no início desta semana

Chegou ao fim o prazo estipulado pelo Tribunal da Covilhã para a apresentação de propostas para a viabilização da empresa têxtil Fiper – Fiação S. Pedro, sediada no Teixoso (Covilhã). Até à hora de fecho desta edição, ainda não era conhecida nenhuma novidade relativamente a possíveis interessados na empresa de fiação, que em Setembro deixou 84 trabalhadores no desemprego.

Do que foi dado a conhecer na última assembleia de credores, que decorreu no dia 24 do mês passado, espera-se a proposta de um empresário do Uruguai, interessado em recuperar aquela unidade fabril. Esta proposta foi apresentada por Francisco Pimentel, advogado da devedora (Fiper), e acabou por levar à suspensão da assembleia até à próxima quarta-feira. A maioria dos credores votou pelo adiamento da decisão, uma vez que querem ver todas as propostas devidamente formalizadas para poderem avaliar qual a mais capaz de assegurar os seus direitos. Recorde-se que a empresa Fiper encerrou para férias em Agosto e não voltou a abrir. Na origem deste encerramento parece ter estado a dificuldade de fazer face à concorrência de mercados emergentes que tornavam impraticáveis os preços da Fiper, levando à acumulação das encomendas e dos prejuízos. Esta empresa de fiação do Teixoso encerrou sem nenhuma hipoteca, nem penhora, nem dívidas aos trabalhadores, às Finanças ou à Segurança Social e uma contabilidade que, segundo Rui Dias da Silva, administrador judicial, «cumpria a lei». Resta, agora, aguardar até ao próximo dia 9 para averiguar as propostas que terão surgido.

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