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Fusão da PT com a Oi mantém-se

A fusão entre a PT e Oi mantém-se de pé, defendem os analistas, justificando com o apoio do brasileiro BNDES à administração da operadora. Zeinal Bava “jurou que não sabia” do investimento de 897 milhões de euros da PT na Rioforte.

As ações da PT já caíram esta quarta-feira mais de 10% para o mínimo histórico de 1,89 euros, um verdadeiro massacre na Bolsa de Lisboa que os analistas admitem que irá continuar enquanto se mantiver o “silêncio mortífero” sobre o que aconteceu com o investimento de €897 milhões que a operadora fez em papel comercial da Rioforte, empresa do grupo Espírito Santo (GES), e que está a levar os acionistas brasileiros da Oi a questionar a operação.

A tensão entre os acionistas da empresa que juntará a Oi com a PT, e que numa fase inicial se chamará CorpCo, está a aumentar. A meio da sessão de hoje, as ações da PT estavam a perder 5%. Ontem o banco de fomento brasileiro BNDES, acionista da Telemar Participações (Oi), apelidou o investimento na Rioforte de “operações inconsistentes com padrões mínimos de boa governança corporativa”. Ou seja, considerou-o um ato de má gestão. E afirmou que pediu informação “detalhada” sobre a operação. Assegurou contudo que mantinha a confiança na gestão da Oi, liderada por Zeinal Bava.

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