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Fundão

O que querem os candidatos no seu concelho

Catarina Gavinhos (CDU)

P – Como avalia a gestão da atual maioria?

R – A gestão da atual maioria PSD tem trazido ao Fundão uma projeção nacional que não tinha, através de uma boa máquina de propaganda. No entanto, em demasiados casos é só mesmo propaganda. Por exemplo não se dá exemplo de boas práticas de higiene e limpeza pública, nem pode, mas publicita-se o prémio de Município ECO XXI; não se coloca no sítio institucional da internet ou nas atas públicas todos os contratos e protocolos celebrados com privados, mas publicita-se o bom lugar do índice de Transparência Municipal; não se tem um tarifário da água tão amigo das famílias numerosas como, por exemplo Lisboa, mas publicita-se o galardão de Autarquia Familiarmente responsável.

P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?

R – É a perda e envelhecimento da população. Esta é uma realidade nacional, que pode e deve ser combatida centralmente com medidas específicas, como o fim das portagens e incentivos à criação de emprego. No entanto, no Fundão, estes últimos 16 anos de governação PSD pouco contribuíram para combater esta realidade. Veja-se a privatização dos serviços públicos essenciais, com elevadas faturas para os munícipes e péssimos serviços.

P – E o seu principal projeto?

R – A CDU no Fundão compromete-se a pôr fim à privatização dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico, a construir o terminal rodoviário numa boa localização, a dotar o concelho de um serviço público eficiente de transporte de passageiros. Vamos apostar no desenvolvimento económico, centrado no aproveitamento dos recursos, potencialidades e conhecimentos tradicionais, mas apostando na sua modernização para a criação de emprego de qualidade.

Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:

1ª Catarina Gavinhos

2º Diamantino Gonçalves

3ª Isaura Reis

4ª Maria Filomena Opinião

5º José Veríssimo

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Paulo Fernandes (PSD)

P – Qual é a marca deste mandato?

R – Foram 4 anos em que o Fundão conseguiu afirmar-se à escala regional e nacional com resultados em termos de competitividade e atratividade. Hoje somos terra de tradição e de inovação: partimos dos sectores tradicionais, dos recursos endógenos e dos produtos locais para criar um ambiente favorável às pessoas e empresas, afirmando o concelho como um bom destino para viver e investir. Honram-nos, por isso, os diversos reconhecimentos atribuídos por entidades independentes, como Município do Ano em 2016 e o 1º lugar nos Prémios Europeus de Desenvolvimento Empresarial em 2015, entre outros.

P – E o seu principal projeto se for reeleito?

R – Avançámos em 2013 com um Plano de Inovação para uma década e, apesar dos resultados já alcançados, queremos afirmar o Fundão como um território cada vez mais competitivo. O Fundão foi considerado município amigo das empresas, dos investidores e jovens empreendedores. Queremos reforçar as nossas incubadoras, continuar a revitalizar imóveis industriais, desenvolver centros de ID com o ensino superior da região e a apoiar a internacionalização. Queremos executar o PEDU, com a reabilitação de edifícios notáveis como o Cine-Teatro, e vamos requalificar as escolas Secundária e João Franco e continuar o plano de combate ao insucesso escolar.

P – Como vai resolver a principal carência do concelho?

R – Fomos reconhecidos como Município do Ano pelo combate à desertificação através da atração de investimento e criação de emprego. Priorizámos uma agenda para as nossas empresas e investidores, os quais trouxeram mais de 150 milhões de euros de investimento e conduziram a uma redução de cerca de 800 desempregados nos setores mais tradicionais, além dos cerca de 500 novos empregos qualificados nas TIC. Em 4 anos foram cerca de 200 os projetos de investimento locais apoiados. Temos promovido redes – Aldeias do Xisto, Históricas, de Montanha, Regadio Cova da Beira e Gardunha Sul, áreas protegidas, redes de investigação – fundamentais para o desenvolvimento integrado do território.

Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:

1º Paulo Fernandes

2º Miguel Gavinhos

3ª Alcina Cerdeira

4º Paulo Águas

5ª Ana Paula Duarte

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Joana Bento (PS)

P – Como avalia a gestão da atual maioria?

R – É uma gestão descontrolada e ah doc. Todos dias temos manchetes de jornal a indicar que o Fundão é o sétimo concelho do país mais endividado, hoje temos um município com contas descontroladas e a atual maioria não soube fixar os nossos, aquilo que é designado “votar com os pés”! É necessário inverter este ciclo, como o ciclo de empobrecimento do concelho. A gestão falhada da atual maioria é reiterada na forma como este executivo tratou as freguesias e não pugnou por uma verdadeira coesão territorial. Temos assistido a um êxodo rural progressivo, ao consequente despovoamento, envelhecimento e empobrecimento. Temos que colocar o Fundão como um concelho atrativo para viver, com qualidade de vida para os seus cidadãos.

P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?

R – Há várias, desde logo perda de valências na área da saúde, a par da carência de um espaço de excelência, o epicentro da cultura do concelho – o Cine-Teatro. O Fundão vive uma perda, acentuada, no acesso aos cuidados de saúde primários e de valências no Hospital local. Não o podemos permitir. Há que reforçar a luta na defesa do Hospital e do reforço das suas valências. Também o Cine-Teatro é há muito desejado e usado de forma eleitoralista, a par de outras obras, pelo atual executivo. Queremos construir o Cine e dar-lhe uma programação que congregue as várias sensibilidades e dinâmicas culturais do concelho.

P – E o seu principal projeto?

R – São as pessoas. Queremos fixar os nossos concidadãos e atrair outros, mas é necessários realocar recursos para aumentar o rendimento disponível das famílias, que a atual liderança retirou. Em termos financeiros, vivemos num colete-de-forças, pois o Fundão é o sétimo concelho mais endividado do país. Temos uma fatura da água pesada, que queremos diminuir, como passaremos a apoiar a educação das nossas crianças, a garantir cuidados de saúde de proximidade uma vez por mês. Temos que assegurar uma cobertura total na rede de água em pleno século XXI, já que há localidades sem saneamento básico. Daremos a apoio especial aos nossos empresários e captaremos investimento exterior.

Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:

1ª Joana Bento

2º António Quelhas

3º Sérgio Mendes

4ª Sandra Raposo

5ª Conceição Martins

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NR: Os candidatos ausentes deste trabalho não responderam em tempo útil às questões colocados por O INTERIOR.

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