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Fóios abre porta para arte rupestre do Côa

Museu e centro interpretativo vão divulgar gravuras e história primitiva dos povos raianos

O projeto é de 2007 e pode ver a luz do dia ainda este ano na freguesia dos Fóios (Sabugal) para divulgar a arte rupestre do Vale do Côa. O futuro museu e centro interpretativo denominado “Portas do Côa” vai nascer no edifício do Centro Cívico da aldeia.

A iniciativa é da autarquia do Sabugal, com o apoio do Parque Arqueológico do Vale do Côa, e permitirá divulgar nesta zona do distrito da Guarda as gravuras classificadas Património da Humanidade, situadas a 130 quilómetros de distância, além de contar a história primitiva dos povos raianos. A nascente e a foz do Côa ficarão assim ligadas numa sala de exposições que oferecerá uma panorâmica sobre a arte rupestre aos visitantes. O objetivo é cativar turistas espanhóis para o grande Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa. Segundo José Manuel Campos, presidente da Junta, o centro interpretativo poderá estar concretizado «em abril ou maio« deste ano e será constituído por painéis informativos sobre as gravuras rupestres e a ocupação humana nesta zona da nascente do Côa desde a pré-história.

Os recursos expositivos serão gráficos e audiovisuais, acrescentou, adiantando que o projeto tem uma dotação de 31 mil euros no plano de atividades da Câmara do Sabugal para este ano. Entretanto, a freguesia dos Fóios está a preparar a geminação com a sua congénere de Vila Nova de Foz Côa. Isto é, entre a nascente (na serra da Mesas, próximo de Fóios) e a foz do Côa, ambas pontos de atração turística.

Núcleo vai ligar a nascente e a foz do Côa, cujas freguesias preparam geminação

Fóios abre porta para arte rupestre do Côa

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