Um incêndio no concelho de Gouveia destruiu, na noite de terça-feira, um imóvel desabitado e palheiros em Vila Franca da Serra, onde as chamas chegaram à porta de habitações, adiantou o Governador Civil da Guarda.
«O fogo tem várias frentes activas em direcção a quintas, casas habitadas e algumas indústrias», no limite entre os concelhos de Gouveia e Fornos de Algodres, acrescentou Santinho Pacheco, que estava no local a acompanhar as operações à hora do fecho desta edição. «É para essa zona que estamos a mobilizar todos os meios, homens e retroescavadoras. O principal inimigo é o vento, que projecta as chamas e dá mais velocidade ao incêndio», destacou. O fogo surgiu no concelho de Mangualde e, ao final da tarde, atravessou a linha de caminho-de-ferro da Beira Alta e o rio Mondego, entrando nos municípios de Gouveia e Fornos de Algodres. Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o combate às chamas estava a mobilizar 60 operacionais e 19 viaturas. Cerca das 23h30 horas de terça-feira, estavam activos mais quatro incêndios no distrito da Guarda, em Porto de Ovelha (Almeida), Carvalhal da Loiça (Seia), Bogalhal (Pinhel) e Aldeia Nova (Trancoso) combatidos por 269 bombeiros e mais de 60 veículos. «Mas a situação de Gouveia era a mais grave», relatou Santinho Pacheco, natural de Vila Franca da Serra.