A delegação permanente do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa fecha esta quarta-feira, ao fim de quatro anos em Portugal, regressando Albert Jaeger a Washington.
Fonte oficial da instituição liderada por Christine Lagarde afirmou à Lusa em agosto que «a representação vai fechar no final de setembro», altura em que «expira o mandato de quatro anos» atribuído a Albert Jaeger. A mesma fonte explicou que a decisão foi a de «não designar um novo representante», acrescentando que, «normalmente, um representante [do FMI] fica [num país] durante três anos» e que, no caso do responsável designado para Portugal, a estadia já tinha sido prolongada por mais um ano.
Também no caso da Irlanda, que terminou o seu resgate em dezembro de 2013, o representante permanente do Fundo no país, Peter Breuer, deixou o país meses depois de concluído o programa de assistência económica e financeira. A saída da missão permanente do Fundo em Portugal não altera, no entanto, as missões de monitorização pós-programa de resgate, pelo que os técnicos do Fundo vão continuar a visitar Lisboa e a acompanhar os trabalhos do próximo Governo duas vezes por ano até que Portugal reembolse a maioria do empréstimo internacional concedido.