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Finalistas de Escola Superior da Guarda à beira de um ataque de nervos

Fala-se muito na comunicação social das entradas no ensino superior e ficam esquecidas as dificuldades que alguns alunos têm para terminar os seus cursos.

Existe muita falta de apoio para alunos que ficaram com disciplinas em atraso do segundo ano, que não voltaram a ter aulas a essas disciplinas.

Têm três oportunidades de as fazer por exames, mas têm de se preparar por eles, sem apoio do professor e da escola. Esses alunos estão a pagar propinas há quatro anos e outros há cinco anos.

Quem está descontente também são os pais que têm de pagar explicações para ajudar os filhos na preparação para os exames. Será que o Ministério da Educação tem conhecimento disto ou está só virado para as novas oportunidades? Será que já fez uma estatística em todas as Escolas Superiores dos alunos nestas situações? Quantos alunos desistiram de uma licenciatura por não terminarem uma cadeira?

Quem está a escrever é uma mãe que tem uma filha finalista que está com dificuldades para terminar a sua licenciatura, com uma disciplina por fazer do segundo ano. Já pagou propinas cinco anos e está agora a pagar, com muitas dificuldades, explicações para o exame final, pois juntou duas filhas no ensino superior.

Gostava que o Ministério da Educação e as Escolas Superiores pensassem sobre este assunto, pois no Ensino Básico e Secundário zelam pelo Estatuto do aluno e pedem explicações e relatórios aos professores que reprovam os alunos (…).

Este assunto é para todas as Escolas Superiores e para todos os professores que fazem os exames a alunos sem acompanhamento e os reprovam.

Leitora da Guarda

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