Em jogo disputado na noite do passado sábado, o Ginásio Figueirense foi a Gouveia surpreender o líder do Distrital da Iª Divisão, aproximando-se assim do topo da classificação.
Entrando melhor na partida, o Desportivo de Gouveia criou a sua melhor oportunidade para marcar logo aos 13’, num cabeceamento de Vítor Graça a que Cobra se opôs de forma determinada. Mais apostado em manter a bola longe da sua baliza, o Figueirense só incomodou o guarda-redes Rui Neves aos 34’, com um remate cruzado de Camilo. Face à escassez de oportunidades claras de golo, o intervalo chegou com o nulo no marcador. Na segunda parte, cedo se percebeu que a equipa de Paulo Barra queria contrariar o ascendente territorial que os gouveenses tinham tido nos primeiros 45 minutos. Para alcançar esse objetivo, o treinador do Ginásio trocou Bruno Costa por Carvalhinho, numa substituição operada aos 58’ e que viria a ser muito bem sucedida.
Aos 62’, Paulo Jacinto obrigou Rui Neves a uma aparatosa intervenção. Quatro minutos volvidos, o guarda-redes gouveense voltou a estar em destaque ao negar o golo aos visitantes com duas boas defesas consecutivas. Aos 78’, Faneca introduziu a bola na baliza gouveense, mas fê-lo com a mão, o que lhe valeu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. Pensou-se então que os locais poderiam aproveitar a superioridade numérica para inverter um jogo que estava a ser dominado pelo adversário, mas a verdade é que foi o Ginásio Figueirense a chegar ao golo. Foi aos 81’, num remate de Mesquita que levou a bola a bater em Pedro Ferreira, traindo o guarda-redes Rui Neves. Aos 84’, numa altura em que a equipa da casa já jogava mais com o coração do que com a cabeça, os visitantes voltaram a assustar Rui Neves, num lance protagonizado por Carvalhinho.
Até final, registo ainda para a lesão de Pedro Ferreira, o capitão gouveense, numa altura em que os serranos tentavam, desesperadamente, chegar à igualdade. Num jogo em que o trabalho da equipa de arbitragem foi muito contestado pelos gouveenses, o Figueirense conseguiu uma vitória feliz mas que acaba por ser merecida por aquilo que a equipa produziu na segunda parte.
