Seis músicos, um palco, muitos instrumentos e diferentes estilos são os ingredientes da primeira edição do Festival Internacional One Man Band, que decorre amanhã e sábado no café-concerto do TMG.
A primeira noite será de Thee Rag N Bone (na foto), Casuar e Edith Crash. O primeiro é escocês e traz um blues rock puro e duro que já deu origem a um EP e a três álbuns aclamados – o último dos quais, com o enigmático título “Kill a Hipster For Rock N Roll”, foi editado este ano – pela crítica e pelo público. A representar Portugal está o projeto Casuar, do multi-instrumentista Rui Rodrigues, que fez parte de bandas como Dazkarieh, Donna Maria ou D.A.M.A. A solo, o músico recorre ao “live looping” para gravar vários instrumentos em tempo real, camada a camada, e dar vida às suas composições. Já a música da francesa Edith Crash, a residir atualmente em Los Angeles depois de vários anos em Barcelona, tem influências pos-punk, folk blues, rock, stoner e grunge. Em setembro de 2016, a cantautora e guitarrista lançou o álbum “Partir” e mais recentemente foi incluída na lista de descobertas de SXSW.
No sábado, o palco pertence ao português O Gajo – aka João Morais, que se faz acompanhar de uma viola campaniça para interpretar temas inspirados na música popular, no fado, no folk e no rock e são uma homenagem a Lisboa. Segue-se Belly Hole Freak, um músico italiano que toca “vaudeville booggie blues” e usa uma linguagem teatral muitas vezes surrealista. Pelo café-concerto vai ainda passar o inglês Dollar Bill, que canta e toca bateria, guitarra e harmónica. O seu estilo “rockin’blues” não vai deixar ninguém indiferente. O festival tem entrada livre e os concertos têm início pelas 22 horas.
