Fornos de Algodres é o palco, este fim-de-semana, do Biodiversity Festival. Durante três dias haverá espetáculos musicais, petiscos em tabernas e várias atividades direcionadas para a temática da biodiversidade.
A primeira edição do evento começa amanhã e terá três momentos altos: a Landart (Serra da Esgalhada), o Narciso do Mondego World Music (praia fluvial de Juncais) e o seminário ambiental. A artista Patrícia Oliveira é a convidada do primeiro dia e orientará uma aula aberta para os mais novos, apresentando ainda a sua intervenção escultórica pelo método Landart. A animação nessa noite ficará a cargo do grupo Os Red e do DJ Overule. No sábado o dia começa cedo (9h30) com o seminário “Educação Ambiental – Educar para agir” no Centro Cultural Dr. António Menano, que contará com a participação de várias instituições. O acampamento abre ao início da tarde com a passagem de vários animais pelo recinto para um contacto mais próximo do público. A meio da tarde poderá conhecer o ofício do vidro, da olaria e da tecelagem ou ainda experimentar os jogos tradicionais celtas. A finalizar a tarde há “O Lobo e os Celtas” e “A história da falcoaria ao longo dos tempos” com voo livre de águia.
Ao princípio da noite haverá uma sessão de narração da lenda de três elementos “A terra, o Ar e a Água” e ainda a encenação do culto ao Deus Bandua, seguindo-se a atuação de Albaluna e Archyback. O fecho da noite ficará a cargo do DJ The Boss. O último dia do Biodiversity Festival tem o seu ponto alto a meio da tarde de domingo com dois espetáculos musicais dos “Alanos” e “Tranglomango”. O evento termina às 21 horas. O festival tem um custo total que ronda os 20 mil euros, tendo uma comparticipação de 85 por cento de fundos comunitários. Segundo o vereador Alexandre Lote, o principal objetivo é tornar esta atividade «uma marca» de Fornos de Algodres. «Com o festival de música, que se realizará na praia fluvial de Juncais, esperamos conseguir potenciar aquele espaço e ter ali à volta de 500 participantes». Relativamente à Landart, a autarquia ambiciona que «Fornos posso ser reconhecido no futuro como um dos concelhos que valoriza a arte».