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Festa estragada

Num jogo com muitos golos e polémica, o Covilhã perdeu com o Leixões e ficou com poucas esperanças na manutenção

O Sporting da Covilhã pode ter-se despedido definitivamente da Liga de Honra depois da derrota com o Leixões. Foi um encontro cheio de golos e emotividade, que não merecia tanta polémica. A festa do futebol acabou por ficar estragada, com tentativas de agressão e invasões de campo.

Os adeptos do Leixões acabaram por ter muitas culpas pelas situações verificadas, com a força policial a ter dificuldades para serenar os ânimos. Isto tudo devido à arbitragem de João Ferreira, que deixou passar em claro várias agressões por parte dos jogadores do Leixões, com Celso e Piguita a ficarem com marcas visíveis no rosto, tudo em lances onde Detinho foi a figura principal. Quanto ao que se passou em campo, e em termos de futebol praticado, nada fazia prever a derrota do Covilhã, já que a meia hora do fim vencia por dois golos de vantagem. Mas a reviravolta surgiu com a expulsão de Rui Morais, com o Leixões a ter dez minutos de sonho, durante os quais marcou três golos e deu a volta ao texto. Isto tudo depois de, no final da primeira metade, o Covilhã ter saído para os balneários a vencer por dois a zero, com golos de Rui Morais e Oseias. No entanto, na segunda metade houve uma chuva de golos, com João Pedro a ser o homem em destaque ao apontar dois, incluindo o da vitória leixonense a um minuto dos noventa. João Cavaleiro afirmou no final que a equipa teve de defrontar uma arbitragem «inteligente» e que a lesão de Ankyofna foi o momento «decisivo» do jogo. Já Fonseca, adjunto do Leixões, considerou a vitória «justa» e que os três pontos obtidos são decisivos para uma «maior tranquilidade» até ao final da Liga de Honra.

Francisco Carvalho/Rádio da Covilhã

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