Arquivo

Feira romana animou Carnaval na Frei Heitor Pinto

Comunidade escolar recriou Roma antiga com escravos, deuses, alquimistas, vendedores e muita animação

Vencendo o frio gélido que se fez sentir durante a última sexta-feira na Covilhã, os alunos da Escola Secundária Frei Heitor Pinto montaram pela primeira vez no recinto estudantil o ambiente de uma feira romana.

Alquimistas, vendedores, deuses, escravos, donzelas e guerreiros desfilaram pela escola durante todo o dia para recriar um pouco da Roma Antiga. O elixir da vida, pedra filosofal, pedras da sorte e de energia, ervas aromáticas e medicinais, essências perfumantes, porta-chaves com os signos em latim e marcadores com o significado dos nomes foram alguns dos objectos à venda nas tendas “romanas”, cujo espaço foi enriquecido com música, um casamento romano, actividades alquimistas resultantes de algumas experiências de físico-química. O almoço com «cheirinho romano» também constou da ementa, onde se pôde desfrutar de algumas iguarias, como passas ou ananás frito com lombo e arroz.

Montada essencialmente pelos núcleos de estágio de Físico-Química da UBI e de Latim da Universidade de Aveiro, esta foi uma forma de «motivar e sensibilizar» os alunos para aquelas disciplinas e para a participação na actividade escolar, explica Teresa Guerra, coordenadora do núcleo de Latim. Angariar dinheiro para uma visita de estudo foi outro objectivo da feira, que envolveu todos os anos de escolaridade na feitura dos fatos e pesquisa dos hábitos de vida daquele povo. Pedro Videira, aluno de 12 anos a frequentar o sétimo ano de escolaridade, acha que esta é uma «actividade interessante» para os alunos e as pessoas aprenderem um pouco mais sobre os romanos. «Um povo que construiu um grande império durante o tempo de Augustus, conquistou a Península Ibérica e tudo em volta do mar Mediterrâneo», conta o jovem, revelando que aprendeu isso num livro que tem em casa sobre os romanos. O certo é que para o ano há a possibilidade de voltar a realizar a feira, mas a uma «escala mais alargada», adianta Teresa Guerra, pois esta primeira edição já foi bastante bem acolhida junto das escolas primárias e comunidade em geral. Afinal, no Carnaval também se aprende a brincar.

Sobre o autor

Leave a Reply