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Feira de São Bartolomeu é um certame «de referência na região»

Empresários da região confiantes para o certame deste ano, um evento que garante retorno económico às empresas

Os expositores parecem estar de acordo quanto à importância e ao impacto económico na dinâmica empresarial que a Feira de São Bartolomeu traz a Trancoso. Esta é a ideia deixada por alguns dos comerciantes que participam anualmente numa das maiores feiras francas do país, quer pelo negócio que se concretiza nos dias do certame, quer pela oportunidade de divulgação do nome das empresas e posterior retorno económico que a Feira proporciona.

«É um certame que se tem vindo a consolidar desde há muitos anos a esta parte, é uma referência na nossa região e é sempre muito positivo estar presente na Feira de São Bartolomeu», destaca Joaquim Fidaldo, gerente da Trancosauto, empresa de venda e assistência de máquinas agrícolas, sediada em Trancoso. O empresário faz, no entanto, um reparo sobre a duração do certame. Para Joaquim Fidalgo, a feira devia ter a duração de cinco ou seis dias, porque há alguns dias muito mortos a nível de movimento, pelo que o evento poderia sair a ganhar com esta medida», adianta. Octávio Mendes, responsável pela empresa do sector automóvel, Transportes Milagres Mendes, Lda, considera que esta é «uma feira importante e de prestígio na região, sem dúvida, um bom trabalho desenvolvido pela Associação Empresarial do Nordeste da Beira – AENEBEIRA». «Já se faz a feira há 25 anos e é sempre útil para as empresas, apesar de nem sempre as coisas correrem como nós queremos ao nível do negócio», assegura Luísa Santos, da Granitos Santos e Capelão, Lda. A responsável, que participa no certame praticamente desde o seu início, garante que «o retorno nem sempre se verifica de imediato, mas acaba-se sempre por ter algum posteriormente». Outro aspecto focado pela empresária é a altura em que a feira se realiza. Luísa Santos considera que «o certame surge numa altura boa, porque há sempre muita gente a visitar, quer sejam emigrantes originários desta zona, quer sejam outras pessoas que estão de férias».

José Morgado, gerente da Copialta, uma empresa de venda e assistência de material de escritório, vê também a realização da Feira de São Bartolomeu com bons olhos, porque «este é um certame onde passa muita gente e onde os comerciantes e empresários têm uma oportunidade excelente de divulgação dos seus produtos», garante. Apesar de «não ter tido um retorno verdadeiramente significativo o ano passado», o empresário mostra-se esperançado para este ano, onde espera «ter mais sucesso».

Feira «é visitada por pessoas de todo o país»

Para Cristina Fonseca, responsável da Trancosopedra, empresa de transformação de pedra para construção civil, «a participação na feira tem trazido muitas vantagens para a empresa, somos sempre contactados, mesmo passado um ano, por termos exposto os produtos nesta feira». A empresária sublinha que a «tem sido vantajoso e é sempre importante participarmos para sermos mais conhecidos». Pela segunda vez no certame, Ricardo Ribeiro, da AMB – aplicação de Monomassas e betonilhas, Lda., destaca a «importância da feira para esta zona, porque é visitada por pessoas de todo o país», relembra. Lamenta, no entanto, que «as pessoas paguem bilhete, mesmo que não assistam aos espectáculos».

Também da área da construção civil, o responsável da Construtora do Távora considera a Feira de São Bartolomeu «das melhores feiras que existem na zona». Sebastião Saraiva refere que «participando na feira, há sempre retorno», e confessa que «esta é a altura em que faço mais vendas». O restaurante Quinta de Santo Estêvão, em Aguiar da Beira, na sua primeira participação na feira, conseguiu angariar dois clientes para a realização de dois casamentos. Pelo segundo ano consecutivo, a responsável pelo espaço, Virgínia Gomes, espera «recolher mais impressões acerca da feira» e elogia a edição anterior, que contou com «bastante gente». Já Cristina Dias considera a feira «muito importante ao nível da publicidade que proporciona aos comerciantes». A responsável pela empresa do sector do mobiliário, Móveis Saraiva, critica, no entanto, «os preços excessivos que se pagam para alugar o espaço de exposição, relativamente a outras feiras da região». A empresária admite que o certame «é uma mais valia para a terra», mas que «se a organização pretende uma feira dos produtos regionais, podia baixar um pouco as rendas, porque assim não estão a ajudar os comerciantes, ainda por cima numa altura complicada como a que atravessamos».

Feira de São Bartolomeu é um certame «de
        referência na região»

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