As atividades económicas, os serviços, o artesanato, a gastronomia, o lazer e, pela primeira vez, o setor agrícola vão estar em destaque em Trancoso, entre hoje e dia 23, para mais uma edição da Feira de São Bartolomeu. A abertura decorre pelas 18h30.
Como habitualmente, o certame decorre no campo da feira e no Pavilhão Multiusos, onde cerca de 150 agentes económicos do concelho, da região e de outros pontos do país vão divulgar e comercializar os seus produtos, que vão da maquinaria agrícola e industrial, aos automóveis, passando pelos materiais de construção e de escritório.
Presentes estarão também produtos tradicionais como os enchidos, doces e vinhos, as tasquinhas, os restaurantes e as diversões, entre outras atividades. A organização é da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira e da Câmara de Trancoso.
Este ano há seis dias de bilheteira, com os ingressos a custarem 2 euros nas atuações de José Alberto Reis (hoje), António Zambujo (amanhã), Herman José (sábado), Sons do Minho (dia 19), Mickael Carreira (dia 21) e Quinta do Bill (dia 22).
The Clavicules (domingo), On The Rocks (segunda-feira), RHP (terça), Marco Salvador (dia 20) e o festival de folclore (dia 23) são as restantes propostas do cartaz de animação. Antigamente, a importância da Feira de São Bartolomeu era de tal ordem que teve proteção real, tendo o rei D. Dinis proibido, em carta datada de 27 de janeiro de 1314, a realização de qualquer outra feira enquanto decorresse a de Trancoso.
Aliás, foi com origem neste certame que outras surgiram em Portugal como Bragança (1383) Covilhã (1411), Castelo Branco e Sertã (1390), Amarante, Coimbra e Pinhel (1391), Viseu (1392), Arronches, Barcelos, Chaves, Santa Maria da Feira, Salzedas e Porto (1403).
