Tudo começou onde muitas histórias de bandas começam. Numa garagem, Diogo Pereira e Luís Almeida decidiram começar a fazer música apenas por diversão. Partiram de influências como os Led Zeppellin ou os Rolling Stones e moldaram novas melodias, porque afinal «faltava um pouco de rock à cidade».
Constituída por quatro jovens da Guarda, a banda Harlot Queen destila rock’n’roll e se, no início, o objetivo era apenas fazer música de forma desprendida, hoje a gravação de um CD já não está fora de questão. Diogo Pereira (vocalista/guitarra elétrica), Luís Almeida (baterista), Pedro Miguel (piano elétrico) e Pedro Lavajo (baixo) são os membros que compõem atualmente os Harlot Queen. Estudam em diferentes pontos do país, desde a Universidade de Coimbra, ao Técnico e à Nova, em Lisboa. Mas a distância não lhes trava o gosto pela música. Os fins-de-semana são, neste caso, sinónimo de reencontro e, por agora, o tempo parece ser suficiente para ensaios e concertos pela cidade, como aconteceu na última sexta-feira em que o grupo atuou na discoteca F7. «A nossa música tem sido bem recebida na cidade e é isso que nos dá mais gozo», adianta Diogo Pereira. A possibilidade de tocarem ao vivo as músicas que compõem continua a ser a principal razão que faz mover a banda.
«Acima de tudo, somos quatro rapazes que gostam de fazer rock’n’roll e querem continuar a fazer música porque isso é o mais divertido de tudo», confessa o vocalista. Agora que a aceitação do público começa a ser mais expressiva, pensam em voos mais altos. «Gostamos do acolhimento que nos têm dado e isso faz-nos sempre sonhar com um futuro na música. Já temos 13 temas originais e o próximo passo que queremos dar é talvez a gravação de um EP ou até mesmo de um CD», adianta Diogo Pereira. Apesar de frequentar a licenciatura de Direito, em Coimbra, o vocalista não tem dúvidas em afirmar: «[a banda] é a melhor coisa que tenho na vida e não a queria perder por nada». E é em nome desta paixão que se têm esforçado na procura de oportunidades. «É mais complicado mostrar música aqui do que noutras cidades maiores, temos de nos esforçar o dobro para conseguirmos dar mais concertos», conclui Diogo Pereira.