A falta de monitorização das medidas pedagógicas adoptadas no 3º Ciclo é talvez a crítica mais recorrente ao longo do Relatório da Acção da Inspecção Geral de Educação que decorreu na nossa escola no 2º período, nos dias 17, 18 e 19 de Fevereiro. Assim, apesar de as medidas adoptadas pelos Conselhos de turma, nomeadamente planos de recuperação ou acompanhamento, serem consideradas positivas, não é feito depois o acompanhamento para controlar se as medidas são realmente aplicadas, que resultados práticos induzem, se são feitas correcções, etc. Outro ponto de crítica à escola é o não aparecimento no fim do ano lectivo de estratégias de melhoria para os anos lectivos seguintes, por exemplo no que respeita à discrepância entre notas de exame e de frequência e à fraca taxa de sucesso dos planos de acompanhamento (abaixo dos 50% no 7º e 8º anos). A importância destes aspectos levou já a que o novo Director os tenha contemplado no seu Projecto de Intervenção.
Entretanto muitos aspectos são também aplaudidos nesta acção inspectiva: a formulação de planos de acompanhamento e recuperação; a avaliação global destes planos feita nos órgãos próprios; o hábito dos testes de diagnóstico. E salienta-se também que no 9º ano as nossas médias de Língua Portuguesa e Matemática estão acima da média nacional.
São ainda sugeridas horas comuns entre professores do mesmo departamento para articulação de aprendizagens, por exemplo para discussão e operacionalização dos critérios de avaliação comuns a todos.