A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) está contra um novo aumento das propinas na UBI e apela ao Conselho Geral para que não aprove a medida.
A reunião que vai estabelecer o valor para o próximo ano letivo ainda não tem data marcada, mas os estudantes já fizeram as contas e concluem que, tendo em conta uma inflação da ordem dos 2,7 por cento em 2012 – o artº 16º da Lei de Financiamento do Ensino Superior estabelece que a propina evolui consoante a inflação em cada ano –, a propina máxima vai passar dos atuais 1037,20 euros para 1066,20. «Face ao agravar da situação económico-financeira que o país atravessa e tendo em conta o sacrifício que as famílias fazem para manter os seus filhos no ensino superior, não podemos compactuar com o aumento das propinas devido a erros políticos e governamentais que nos ultrapassam», criticam os estudantes. Em comunicado, a AAUBI avisa que este aumento «colocará mais alunos em risco de abandonar os estudos» e poderá fazer crescer as situações de propinas em atraso, o que se traduzirá em menos receitas para universidade. A moção foi aprovada na semana passada em conjunto com os Núcleos Culturais e de Estudantes da UBI.
