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“Estrada que Educa”: Disruptivo.

Na primavera do ano transato, no mês de abril, no topo da encosta da montanha beirã (EN 18-1: Km 7,5: Famalicão – cruzamento do Seixo Amarelo), a rondar os mil metros de altitude, ocorria um fenómeno hídrico exuberante e raro: uma torrente caudalosa (A) propiciada por chuvas diluvianas. Em pleno verão, a 25 de agosto, ao entardecer, cai uma violenta borrasca (chuvas convectivas), originada por trovoada. A 6 de setembro registou-se o dia mais quente do ano, com valores de temperatura acima dos 40 ºC. A 12 de outubro aparecem as primeiras chuvas outonais. O último mês de abril, acabou por ser o mais seco desde 1931 (onda de calor no interior: 17 de junho, o dia mais quente (+13,8 ºC do que a temperatura máxima normal), trágico e catastrófico com perda de dezenas de vidas humanas, resultado da descontrolada aliança: matas, fogo e vento. O período que atravessamos com verão quente, os meses de julho e agosto a registarem valores de temperatura média acima do valor normal, que deixa marcas na paisagem mediterrânea (B): desertificação, longo período de seca e défice hídrico. Como refere sabiamente o Papa Francisco «a Natureza (alterações climáticas?) nunca perdoa».

João Vaz, Famalicão

Primavera: 16.abril.2016 (9h39´) Verão: 10.agosto.2017 (10h11´)

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