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Escola Superior de Turismo do Fundão sujeita a parecer

Presidência da República devolveu diploma ao Governo para ser submetido ao Conselho Consultivo do Ensino Superior

A devolução pelos serviços da Presidência da República do diploma que cria a Escola Superior de Turismo no Fundão, na última semana, não significa, para a Câmara do Fundão, a desistência do Governo quanto à criação desta escola mas apenas a necessidade de submeter o Decreto-Lei ao Conselho Consultivo do Ensino Superior, que se reuniu ontem para dar parecer sobre o assunto.

A autarquia desmente desta forma as notícias veiculadas na comunicação social na última semana de que os resultados eleitorais registados pelo PSD nas últimas legislativas terão levado à desistência da criação da escola, apesar das promessas da ministra Maria da Graça Carvalho no ano passado. «Estamos perante uma informação absolutamente infundada e errónea», refere o comunicado da Câmara, acrescentando que o Governo cessante sempre «manifestou o seu empenho e interesse na criação da escola ligada ao Instituto Politécnico de Castelo Branco», o que se comprova pela assinatura do protocolo no final do ano passado. Estava previsto que a instalação da instituição pudesse ter início já no próximo ano lectivo.

O parecer do CCES é «obrigatório» apesar de ser «apenas consultivo e não vinculativo», justifica por sua vez a “O Interior” Valter Lemos, presidente do IPCB, acreditando que a escola irá ser construída. Até porque, esclarece, «mesmo que o parecer do CCES seja negativo, o Governo não é obrigado a seguir essa decisão». No entanto, Valter Lemos admite ter ficado «surpreendido» com a devolução do diploma, embora diga que compreendeu a situação após ter conversado com Maria da Graça Carvalho. «A ministra explicou que o CCES não tinha sido ouvido sobre o assunto e era apenas para suprir essa lacuna», acrescenta, remetendo o futuro desta escola apenas para o final da reunião que se realizou ontem, após o fecho desta edição.

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