A escola do primeiro ciclo da União de Freguesias de Casegas/Ourondo era o único estabelecimento de ensino, dos vários sinalizados na Covilhã, que já não iria abrir neste ano letivo. Era, porque afinal vai manter-se pelo menos mais um ano.
Esta alteração deve-se ao facto dos pais já terem efetuado a matrícula neste estabelecimento e de não ter existido qualquer ordem de encerramento. O porta-voz dos autarcas explicou que não houve qualquer informação por parte da Direção Regional de Educação do Centro sobre o futuro da escola e «com o ano letivo prestes a começar, o agrupamento tentou inscrever a escola numa plataforma online e não houve qualquer impedimento, com as turmas a serem aprovadas», disse Pedro Leitão. Como também nenhuma das outras escolas sinalizadas encerrou, «percebemos que, afinal, a do Ourondo não ia encerrar, mas sem qualquer informação por parte da DREC», acrescentou. Perante a situação, procedeu-se então à matrícula dos dois alunos, que pode ainda crescer para quatro. Para Pedro Leitão, esta situação apenas prova a «desinformação, falta de rigor e de postura democrática da tutela para com os pais, os alunos, as Juntas de Freguesia e a Câmara».