O orçamento total é de 25.408,80 euros para melhorar as condições de laboratórios, do pavilhão gimnodesportivo e da biblioteca escolar da EB 2/3 com Secundária de Fornos de Algodres. A quase totalidade da verba vem do Prémio Escolar Montepio, atribuído pela Fundação homónima, e vai beneficiar uma comunidade com 438 alunos.
Para Artur Oliveira, presidente do conselho executivo, o galardão constitui «uma mais-valia para o agrupamento e um incentivo para melhorarmos cada vez mais». Como O INTERIOR noticiou há duas semanas, a escola foi uma das que mais melhorou nos exames nacionais do 9º ano, pelo que o júri decidiu atribuir-lhe 25 mil euros. Com este apoio pretende-se agora «melhorar os resultados dos exames nacionais de Física e Química A, Biologia e Geologia», mas também «motivar os alunos para o estudo através da melhoria das condições da nossa biblioteca e laboratórios» e para a prática desportiva graças a equipamentos melhores, lê-se na candidatura apresentada à Fundação Montepio. A maior fatia do prémio (9.600 euros) será aplicada no ensino da Física e Química com a aquisição de uma calha de ar, de uma plataforma de rotação e de um conjunto para vácuo. A estes equipamentos juntam-se seis tubos especiais, um aparelho para estudo quantitativo do movimento rotatório, um plano inclinado de precisão, um banho-maria, dois digitímetros, quatro células fotoeléctricas e quatro painéis fotovoltaicos.
Já a Biologia e Geologia recebem cerca de 2.180 euros. Apesar de ter a parte mais pequena, é esta área que apresenta a maior lista de compras, com mais de uma centena de objectos laboratoriais, onde se destacam um agitador magnético, uma balança electrónica, seis estojos de dissecção, um lavador automático para pipetas e um modelo de ADN. No desporto serão gastos 8.600 mil euros para comprar três rolos de praticável “J&F” em alcatifa (que custam quase 6.500 euros), um plinto, um trampolim e um tapete em aglomerado. A biblioteca escolar, por sua vez, recebe cinco mil euros para vários DVD didácticos e livros de literatura contemporânea, portuguesa e estrangeira, por exemplo. Para o presidente do Conselho Executivo da escola de Fornos, estes materiais e equipamentos são «decisivos para a melhoria das condições de aprendizagem e motivação» dos alunos e não poderiam ser adquiridos sem esta verba. «O orçamento do agrupamento não da para tanto», concretiza Artur Oliveira.
Os novos recursos pedagógicos serão usados durante as actividades práticas laboratoriais obrigatórias e, em Setembro, será feita uma reflexão sobre a sua influência nos exames nacionais de Junho. O corpo docente espera registar uma «continuidade dos resultados académicos dos alunos que terminaram o 9º ano, com bons materiais» nas diversas áreas, refere o professor.
Igor de Sousa Costa