Manteigas e Trancoso surgiam neste encontro separados apenas por dois pontos, mas com percursos diferentes no campeonato. Os locais começaram bem a prova, mas têm vindo a piorar, enquanto os atletas da cidade de Bandarra não se estrearam da melhor forma, tendo vindo a melhorar nas últimas jornadas.
O muito frio que se fez sentir não contribuiu para que os jogadores tivessem explanado o seu futebol e os primeiros minutos foram de fraca qualidade, com as equipas a estudarem-se mutuamente. O primeiro golo surgiu aos 20’. Mauro Ventura, central manteiguense, atrasou mal de cabeça para Sérgio Nogueira e David Lopes, muito oportuno, aproveitou para fazer um chapéu ao guarda-redes e inaugurar o marcador. Os homens da casa não baixaram os braços com o golo sofrido e até ao intervalo criaram vários lances de perigo, sem no entanto conseguirem marcar. Beneficiaram de muitos lances de bola parada, sobretudo livres directos, num dos quais o capitão João Biló enviou o esférico ao poste esquerdo da baliza de Sampaio. Também o Trancoso poderia ter dilatado o marcador, mas, aos 33’, Sérgio Nogueira defendeu bem um remate de David Lopes. No segundo tempo, entrou melhor a equipa da casa, já que conseguiu o empate logo aos 51’. João Biló fez o passe para Edgar Costa, que se livrou de dois adversários e rematou cruzado para um bom golo.
O Manteigas começou então a procurar a vantagem, só que não criou lances de grande perigo até ao final da partida. Contudo, já em período de compensação, João Biló quase fez o 2-1, enquanto o trancosense Daniel Pinto, no último lance do encontro, não desfez a igualdade por pouco. Numa análise geral, poder-se-á dizer que o empate é justo, embora o Manteigas tenha procurado mais chegar à vitória, sobretudo na segunda parte. Já o Trancoso defendeu sempre muito bem, justificando a igualdade. O trio de arbitragem, chefiado por Renato Gonçalves, fez um bom trabalho.
José Luís Costa
