Trancoso e Figueirense entraram em campo com os mesmos pontos, daí que era de todo o interesse para as duas equipa vencerem a partida.
Começou melhor a formação de Figueira que, logo aos 12’, abriu o ativo. Faneca fez um centro/remate que enganou o guarda-redes Sampaio, que assim foi batido pela primeira vez.
A equipa da casa teve de ir atrás do prejuízo e começou a subir de rendimento. Aos 25’, Quim conseguiu passar a defensiva e, frente a Cobra, fintou o guardião visitante para oferecer o golo a Riki, que, com a baliza aberta, não falhou e empatou a partida. Depois deste golo, as duas formações jogaram muito a meio-campo e não houve grandes lances de perigo até ao intervalo. No segundo tempo, o Ginásio Figueirense surgiu mais forte e aguerrido para tentar resolver o jogo o quanto antes, tendo Mesquita colocado Sampaio à prova nos minutos iniciais, num remate que o guarda-redes trancosense defendeu sem grandes problemas.
Depois deste lance, o jogo ficou um pouco monótono e sem grandes motivos de interesse, a não ser no último quarto de hora. O 2-1 apareceu aos 79’, quando, na sequência de um canto, Faneca pressionou Mig e este não conseguiu evitar o auto-golo. Ao cair do pano, quando se pensava que o resultado estava feito, aconteceu um lance caricato na área do Figueirense que comprometeu a vitória dos visitantes. Gonçalo recebeu um cruzamento e rematou prontamente, mas há dúvidas se a bola transpôs ou não a linha de golo, apesar de Cobra ter sacudido o esférico da baliza.
Do local em que nos encontrávamos não conseguimos descortinar se a bola entrou ou não, mas o árbitro assinalou o respetivo golo depois da sinalética do seu auxiliar. Para a história ficou o empate a duas bolas e uma boa atuação da equipa de arbitragem.
Miguel Machado