O PCP da Guarda queixa-se de mais uma vez o distrito estar a ser «mais uma vez penalizado pelo Governo». No quadro de apresentação e discussão do Orçamento do Estado, a DORG do PCP entende que as medidas seguidas e propostas pelo Governo «são as mesmas que conduziram o distrito e o país ao actual estado, exigindo sacrifícios aos mesmos (trabalhadores e a maioria da população) e mantendo intocáveis os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros».
Com este OE, o Governo «aumenta as injustiças sociais, desencadeia um novo ataque aos trabalhadores da Administração Pública visando a diminuição do salário liquido dos trabalhadores de todos os sectores, penaliza as aposentações, promove o desemprego e a precariedade, diminui o investimento público e prepara um conjunto de privatizações em sectores estratégicos». Neste sentido, a DORG do PCP fez chegar ao Grupo Parlamentar na Assembleia da República 14 propostas de inclusão em PIDDAC um pouco por todo o distrito que, sustentam, «continuam a ser importantes e projectos necessários para o desenvolvimento regional e para a melhoria de condições de vida de quem vive e trabalha no distrito da Guarda». O PCP garante que «continuará a bater-se na discussão na especialidade do PIDDAC contra a proposta anunciada de redução de verbas e de investimento para o distrito. Consideramos que o sucessivo corte em nada beneficia um distrito tão massacrado pelas políticas desenvolvidas, votado ao abandono e desertificação».