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Discurso ao País

República

Hoje, ultimamente, abro os jornais, percorro as ruas, escuto conversas ao acaso e penso que este é o meu país. E depois volto a abrir os jornais, volto a percorrer as ruas, volto a escutar, ao acaso, conversas e pergunto “é este o meu país”? Foi aqui que nasci e é onde vou crescendo, nunca quis ser nada para além de portuguesa. Mas custa-me saber que a perda de valores na nossa sociedade- aqueles preconizados pela república – é notável. E será que é por isso que estamos assim? O estado da situação – ou a ‘situação do Estado’ – é precária e todos, cada um de nós, tem culpa. Porque somos uma nação e juntos o nosso nome é Portugal.

Juventude, trabalhem juntos para mudar o que começa a ser o reflexo do nosso país lá fora: a miséria, a todos os níveis. Eduquem-se! Civilizem-se! Pensem que é a nós, as gerações futuras, que nos cabe dar as mãos para amortecer a queda portuguesa. Não permitam que a indiferença, a ignorância se tornem conceitos associados à nossa nação! Criem hábitos, sejam exigentes, peçam mais a vocês mesmos, sejam responsáveis e não fujam quando o cenário se avista negro. Queiram orgulhar-se, tenham o poder de tomar decisões – boas ou más – e lidem com as consequências – boas ou más.

Vamos, peço, todos unidos, inspirar Portugal e, de mãos dadas ainda, expiremos cidadania, liberdade, justiça, igualdade!

Inês Duarte Tavares (12º B)

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