Desporto Aplicado e Formação de Professores na Área de Português e Estudos Sociais são os dois novos cursos que a Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico da Guarda quer ver aprovados para o próximo ano lectivo. Os cursos ainda não foram homologados, mas o director da instituição, Joaquim Brigas, está «confiante» de que o Ministério da Ciência e do Ensino Superior vai dar provimento ao pedido da ESE. A tutela já solicitou «mais informações» sobre os dois cursos, ao contrário do que sucedeu com um outro também candidatado – Técnicos de Educação Especial -, o que poderá ser um «bom indicador» para que os dois primeiros sejam aprovados. Brigas realça tratar-se de cursos que «não existem na região», sendo que o de Formação de Professores na Área de Português e Estudos Sociais será o «primeiro numa escola pública» a nível nacional, uma vez que o único existente em Portugal é leccionado numa instituição privada. Por isso, o director da ESEG está «naturalmente optimista» quanto ao futuro, acreditando na continuação do aumento do número de estudantes numa instituição que tem actualmente 1.330 alunos, contra cerca de 900 há oito anos atrás. Este crescimento é o resultado da escolha de cursos «com saída e de qualidade, qualificação do corpo docente e na preocupação de inserção dos alunos recém-formados», sublinha. Brigas recorda ainda que a ESEG teve «a coragem de suspender os cursos em que não haviam candidatos». Por outro lado, o curso de Animação Sócio-Cultural, criado no ano passado, foi, a nível de procura, «o primeiro da região Centro e o segundo do país», acrescenta. Maior preocupação está a causar o facto do presidente do IPG ter atribuído apenas 240 vagas para a ESEG: «É uma situação aborrecida e que prejudica o crescimento da escola, porque para termos vagas nos novos cursos, vamos ter que tirar aos já existentes», lamenta. Para tentar inverter esta situação, o director já solicitou «vagas adicionais» para que a ESEG possa acolher um maior número de alunos no ano lectivo 2004/05.
