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“Dinamizar III” para tornar empresas mais competitivas

Projeto vai abranger 28 empresas associadas da Associação Comercial da Guarda

São 28 as empresas do distrito que vão beneficiar gratuitamente de consultoria em diversas áreas no âmbito do projeto “Dinamizar III” que a Associação Comercial da Guarda vai levar a cabo após ter ganho a respetiva candidatura. A iniciativa foi apresentada na segunda-feira e o objetivo é tornar mais competitivos os associados que aderiram.

O “Dinamizar III” é comparticipado pelo Estado e «consiste numa ação de formação e consultoria para empresas do distrito», visando «melhorar toda a competência da empresa nas suas diferentes vertentes, seja na área financeira, comercial ou de recursos humanos», adianta o presidente da ACG. Paulo Manuel realça que o programa tem abordagens em diferentes áreas «de acordo com as necessidades das participantes», sendo que o objetivo é aumentar a sua produtividade. Esta ação é totalmente gratuita para as empresas participantes, mas o dirigente salienta que «isso não quer dizer que tenha menos valor». Antes pelo contrário: «Quem pretender contratar serviços desta natureza terá que fazer um investimento muito elevado», assegura o responsável, para quem «é fundamental que o empresário tenha consciência da importância e do valor» deste programa.

Além disso, é também uma oportunidade para «refletir melhor sobre o seu negócio para encontrar novas formas de trabalhar». Também António Henriques, administrador da CH Business Consulting, que vai prestar os serviços de consultoria, defende que estes projetos são «fundamentalmente bons para as empresas pensarem», sendo que os empresários vão dispor de «uma oportunidade para alavancarem as suas empresas que habitualmente não têm».

Cortar na iluminação de Natal é «decisão fácil de tomar»

Paulo Manuel encara com «tristeza e alguma deceção» a decisão da Câmara da Guarda de, mais uma vez, não colocar iluminação de Natal nas ruas da cidade. «Sabemos das dificuldades por que passam os nossos associados e os problemas que se colocam ao comércio de rua, se já estão difíceis, sem iluminação de Natal ainda serão piores», considera. O empresário entende que, «se o espírito da época está apenas presente nos centros comerciais, obviamente que esse é menos um ponto a favor de quem tem uma loja de rua». O dirigente reconhece as «dificuldades orçamentais» da Câmara da Guarda, mas considera que se trata de uma «questão de opções», sendo que a autarquia «decidiu cortar na iluminação de Natal em vez de o fazer noutros custos», o que é «negativo, porque entendemos que o espírito natalício deve estar presente nas ruas da cidade». «Acreditamos que há outros custos que a Câmara deveria cortar e não o faz. Prescindir da iluminação de Natal é uma decisão fácil porque é objetiva, já que são 50 ou 80 mil euros que não vai gastar mas que tem obviamente consequências, não só no comércio da cidade, mas até na própria motivação dos comerciantes e isso é muito mau», refere Paulo Manuel.

Ricardo Cordeiro Paulo Manuel, à direita, incentiva empresários a tirarem partido do programa

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        competitivas

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