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Desemprego no nível mais baixo desde julho de 2011

No mês de maio a taxa de desempregou era de 12,4%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), avançados hoje pelo jornal Expresso. Estes números são os mais baixos desde julho de 2011, o primeiro mês de governação completa do Executivo PSD/CDS-PP.

O INE reviu em baixa (-0,8 pontos percentuais do que a primeira estimativa) o desemprego nesse mês, e não foi a primeira vez que os dados mensais tiveram de ser revistos, mas esta foi a maior de todas. Desde que começaram a ser publicados destaques com valores mensais de desemprego em outubro do ano passado, quase todos os valores provisórios foram revistos no mês seguinte. Até agora, a maior revisão foi em fevereiro (0,6 pontos percentuais).

O valor agora apurado de 12,4% significa que a taxa de desemprego está no valor mais baixo desde julho de 2011, o primeiro mês de governação completa do Executivo PSD/CDS-PP. Estes dados, no entanto, não contabilizam as pessoas que emigraram.

Em junho deste ano, existiam menos 210.400 pessoas empregadas do que em junho de 2011. A taxa de desemprego jovem, por seu lado, registou a maior subida do ano, tendo passado de 31,1% em maio para 31,6% em junho. Face a junho de 2011, o desemprego jovem agravou-se 3,7 pontos percentuais da população ativa correspondente.

A taxa de desemprego total está uma décima acima do valor de junho de 2011 (era 12,3% quando José Sócrates saiu), apesar da evolução favorável dos últimos meses. Entre junho de 2011 e 2015, os vários tipos de desemprego desceram em termos absolutos, mas as taxas agravaram-se com a diminuição da população ativa, com o já referido aumento da emigração, das pessoas que desistiram de trabalhar, dos desempregados que foram reformados, entre outros.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Como este Governo à beira de eleições tenta convencer os portugueses! Não falam quantos portugueses tiveram que emigrar a pedido do primeiro-ministro, não falam de quantas empresas desapareceram devido ao brutal aumento de impostos e, em consequência, muitas famílias ficaram sem as suas casas. Não vi o Governo ajudar as famílias endividadas com um plano de urgência e social. Nunca como nestes anos se pagaram tantos impostos, foi este Governo que retirou apoio aos doentes oncológicos, cortou nas pensões dos reformados. Vemos os gregos fazerem fila para irem a uma caixa multibanco, em Portugal vemos portugueses fazerem fila por um prato de sopa. Como é possível fazer crer que estamos melhor! Francamente…
 

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