Arquivo

(Des) Emprego

Todos nós, já ouvimos, muitas vezes, falar de maneira menos agradável sobre as instituições públicas no nosso país. Muitas vezes, até já satirizadas, em comuns anedotas que vão entretendo o bom português.

Mas até que ponto, essas afirmações serão verdadeiras?

Não se trabalha no nosso pais?

Estas questões, estão longe de ser respondidas. Mas os exemplos que obtemos no nosso dia-a-dia, conseguem elucidar-nos.

A verdade é que “uma maçã podre não faz o pomar”, mas “atrás do pastor vai sempre o rebanho”.

E se continuarmos a permitir que aconteçam certas situações no nosso dia-a-dia, não sei onde este país vai parar.

Quando se chega a um Centro de Emprego, claramente por necessidade, e quando não se é atendida porque não há ninguém disponível para atender, porque o funcionário responsável faltou, algo aqui me soa mal.

Há falta de funcionários nas instituições públicas? – perguntei-me eu…

A taxa de desemprego em Portugal está altíssima?

Claramente absorvida pelas questões que me ressoavam pelo cérebro, limitei-me a demonstrar o meu desagrado, proferindo umas palavras, que muitos de nós não gostaríamos de ouvir.

Correndo o risco, de ser apontada como uma perfeita lunática, não queria deixar de apontar este caso.

Em resumo, e esclareço, para todo e qualquer bom português.

Estar desempregado também tem as suas limitações (não fiquem a pensar que é estar o dia todo sentado no sofá a ver televisão); Se a funcionária responsável por atender os desempregados desta cidade adoecer, e espero bem que não, o covilhanense está claramente “lixado”.

Dá meia volta e faz o caminho de regresso a casa.

Esperançoso, talvez, que as coisas corram melhor amanhã.

Sofia Trindade, Covilhã

Sobre o autor

Leave a Reply