Num velho “derby” entre concelhos vizinhos, o Ginásio Figueirense conseguiu um precioso ponto no que à sua luta diz respeito. O empate a um golo frente ao Foz Côa pode muito bem ser uma vitória para qualquer das equipas, isto apesar da paupérrima equipa de arbitragem, em especial na segunda parte.
O Foz Côa entrou melhor, a jogar simples e bonito. E a táctica deu “frutos” logo aos 15’, já que na sequência de um livre lateral, no lado esquerdo, o cruzamento foi tirado milimetricamente para a cabeça de Paulinho que abriu o activo. O Figueirense reagiu aos poucos, abrindo ainda mais a sua frente de ataque. E foi numa dessas rápidas jogadas de contra-ataque que Paulo Jacinto restabeleceu a igualdade – e fez o resultado final. Jogada ao primeiro toque, velocidade q.b., e remate para uma primeira defesa de Valter, que deixou, contudo, a bola à mercê da cabeça do avançado figueirense, que não desperdiçou e fez golo. Com o reatar da partida, começaram as mexidas tácticas, embora não tenham trazido nada de novo à partida, a não ser, claro, a frescura física ao meio-campo de ambas as formações. O jogo estava já a caminhar para o fim, com umas boas oportunidades perdidas para cada lado quando, nos últimos 10’, os figueirenses reclamaram uma grande penalidade que terá ficado por assinalar por Luis Brás. Na resposta, o Foz Côa, através de um rapidíssimo contra-ataque, obrigou Bruno a fazer a defesa da tarde. Mas desengane-se quem julgava que a partida estava terminada, já que o Ginásio ainda obrigou Valter a aplicar-se “a fundo”. O empate aceita-se como resultado final num “derby” de sempre, mau grado a péssima arbitragem do trio comandado por Luís Brás.
Carlos Coelho
