Um “mar de gente” assistiu, na noite de sexta-feira, à inauguração da requalificação da Rua do Comércio, no centro da Guarda. Na ocasião, o presidente da Câmara garantiu que «esta requalificação não tem ideologia política ou cor partidária» e que, apesar de «uns gostarem mais do que outros», a rua «está hoje mais viva» e com «mais alegria». Contrariamente ao que estava previsto no primeiro projeto, aquela artéria não tem nenhuma cobertura em policarboneto compacto, mas sim tubos de iluminação colocados horizontalmente em várias direções. Foram ainda colocados separadores entre a parte central e lateral para facilitar andar a pé, com luz e bancos. Álvaro Amaro revelou ainda que, caso seja reeleito, a próxima intervenção do município será na Praça Velha.
Recorde-se que Câmara gastou mais na festa que se seguiu à inauguração do já apelidado “estendal” da Rua do Comércio do que na obra propriamente dita. Só o palco e estruturas montadas na Praça Velha para a “Noite Branca” custaram aos cofres do município 47 mil euros, mais IVA, ou seja, 57.810 euros. Segundo o portal Base, o serviço foi adjudicado por ajuste direto à empresa Quando Menos se Espera, Unipessoal, Lda., de Coimbra. A este valor há que somar a contratação do DJ Kura (18 mil euros) e de Diogo Piçarra (13 mil euros). O que perfaz um total de 88.810 euros. Falta conhecer os “cachets” dos guardenses Prós e Contras e das DJ The Masters Sisters, mas também o montante gasto no equipamento de som, na publicitação do evento nos órgãos de comunicação social nacionais e espanhóis, na promoção realizada em Salamanca, em “flyers” e na contratação de grupos de animação para a tarde.
Já a requalificação da Rua do Comércio foi adjudicada por 114 mil euros (mais IVA).
