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Das polémicas à impaciência

POLIDESPORTIVO

Quando acabará a obra do polidesportivo? Depois de várias polémicas à volta de várias opções quanto ao Polidesportivo, resta a colocação do piso em flutuante de madeira por executar. Pelo que o EXPRESSÃO apurou, a autorização para a despesa ainda não foi dada superiormente, mas espera-se na direção da escola que a colocação do piso se faça ainda no 2º período escolar. Teremos polidesportivo a pronto utilizar no 3º período?

Numa visita que fizemos ao recinto surpreende logo a grande amplidão do espaço (cerca de 40 x 20), que servirá para três recintos na prática de Educação Física, portanto com três turmas a utilizá-los. A separação entre espaços será feita por um sistema de biombos amovíveis. Já que é muito raro haver 5 turmas simultâneas os três espaços mais o Ginásio são suficientes. A alteração do projeto para outro com mais área de jogo foi “imposta” pelo grupo de Educação Física que considerou que, a fazer novo, dever-se-iam respeitar as medidas regulamentares para competições oficiais nos diversos desportos coletivos. Mesmo que isso levasse a mudanças no projeto. Restaram no polidesportivo algumas dezenas de lugares sentados, quase ao nível do chão. E a pergunta surge: competições sem público terão sentido? Onde se vão meter os assistentes do Desporto Escolar, por exemplo? Por outro lado, a altura regulamentar não foi possível de ser satisfeita para certos torneios de voleibol, ficando o máximo de altura neste polidesportivo a 8,50m.

Quanto ao aquecimento do polidesportivo, ele não vai existir, podendo eventualmente a médio prazo ser introduzidos irradiadores amovíveis. Estará a temperatura suportável nos dias frios de inverno? É uma incógnita para já. Foi no entanto possível incluir, já depois da obra feita, aquecimento nos balneários embora se tivesse que introduzir tetos falsos para tapar a canalização. Os tetos, ao ser colocados para além do projeto, ficaram muito baixos, tendo já havido algumas placas caídas por haver braços que batem no teto.

Para já, ainda não há equipamentos para os vários desportos, que só virão após a colocação do piso. Entretanto o Curso profissional de Gestão Desportiva está a tratar ou a reparar algum do material já existente, num trabalho muito positivo.

Quanto aos espaços anexos ao polidesportivo, os espaços para arrecadação não são muito satisfatórios mas no piso inferior serão aproveitadas algumas salas para aparelhos ou para pequenos grupos. Ainda no piso -3 foram aproveitadas certas áreas para cisternas que recolhem a água da chuva e servirão mais tarde para rega. Em contrapartida, no exterior, o parque de estacionamento ficou prejudicado, já que só poderá passar um carro de cada vez devendo um carro recuar no caso de haver outro em sentido contrário. Isto também pelo facto de os carros não poderem sair pelo lado do portão de entrada dos alunos. Teremos que ter semáforos?

Finalmente, a questão que está no centro da espera: o piso. O grupo de Educação Física insistiu também no facto de que era importante assegurar no polidesportivo um piso em flutuante de madeira de forma a evitar lesões articulares nos atletas. O piso do ginásio, em linóleo, parece no entanto satisfatório por causa do praticável e dos colchões. Vamos esperar. Quanto tempo?

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