Músicas tradicionais do Camboja, Macedónia, Roménia, Egipto e Hungria, composições da Companhia Michel Montanaro e um excerto de “Maria”, de Igor Stravinsky, além de máscaras e de formas inspiradas em desenhos celtas, são o ponto de partida de “Petit Psaume du Matin”, do coreógrafo francês Josef Nadj. O espectáculo de dança contemporânea está em cena quarta-feira à noite, no grande auditório do TMG.
Nesta coreografia os bailarinos transportam a assistência para espaços e culturas longínquas, as suas recordações ou sonhos. Trata-se de uma proposta marcada pela sensibilidade com que os corpos, as texturas e as matérias costumam ser tratados por Josef Nadj, que tem aqui como parceiro Dominique Mercy, bailarino francês assistente de Pina Bausch. Um texto da produção refere que a dupla pode «inventar o seu próprio “kabuki”, reencontrar com uma simples capa/disfarce a essência do teatro mascarado, descobrir pernas coloridas como num misterioso ritual iniciador, interrogar-se “como vai isso” numa vintena de línguas diferentes, navegando livremente no espaço do mundo». “Petit Psaume du Matin” foi estreada na Bienal de Veneza de 2001 e recebeu o Grande Prémio de Dança 2001-2002 do Sindicato Francês de Crítica de Teatro, Música e Dança. O espectáculo é apresentado na Guarda no âmbito de uma parceria TMG e Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã.
