A «alarmante tragédia dos acidentes nas estradas» é um dos principais pontos da tradicional mensagem de Natal de D. António dos Santos, Bispo da Guarda. Uma consequência das «negligências» que é «urgente» eliminar e que dizem respeito não só aos «poderes públicos, autoridades de trânsito, construtores de vias, sinalização e outros meios de apoio», mas também, à família, à escola, à igreja e, inclusivamente, aos meios de comunicação social. Atentar ou pôr em risco a vida de alguém «é transgressão à lei de Deus», afirma D. António, salientando a necessidade de unir esforços numa «causa tão vital» para a sociedade portuguesa. Outro dos pontos de reflexão essencial deixado pelo Bispo da Guarda, implica, como «urgência suprema, a educação para o amor» com o objectivo de construir uma sociedade mais «sadia». Associada a esta ideia está também a da humildade suficiente para «perdoar e ser perdoado» e, numa etapa final, a tolerância para com os pobres, presos, doentes e desempregados. A mensagem termina sob o signo da esperança e do amor e, no fundo, com a expressão máxima da alegria do Natal: «Animai-vos, tende coragem e não tenhais medo. Nasceu-vos um Salvador, que é Cristo Senhor».
