Ao contrário do inicialmente previsto, a unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Sousa Martins (HSM) não reabriu na última segunda-feira e, segundo uma fonte contactada por “O Interior”, «não existem certezas» de que tal possa acontecer no futuro. Desta forma, o serviço, em funcionamento há cerca de dois anos e que tinha encerrado para a realização de obras e de limpezas, encontra-se numa espécie de «”stand-by”, que ninguém sabe clarificar». De resto, durante o mês em que o serviço esteve encerrado houve vários doentes que tiveram que ser transferidos para os hospitais da Covilhã, Castelo Branco ou Coimbra. Os Cuidados Intensivos são tidos como uma «mais-valia para a cidade e para a população», estando assim em causa «o possível fecho de mais uma valência» no Sousa Martins. «Durante três semanas tiveram a “desculpa” das obras, mas o que é certo é que não há médicos para reabrir o serviço», garantiu a mesma fonte hospitalar. O facto de dispor apenas de quatro camas poderá levar a que o serviço seja considerado «não rentável», mas o facto é que a administração «já teve tempo mais do que suficiente para tomar uma decisão». Ao que tudo indica, terá havido durante o dia de ontem uma reunião do Conselho de Administração do HSM, mas a mesma «não servirá para decidir nada», segundo a fonte atrás citada, sendo apenas o preparar de um outro encontro a realizar com Fernando Andrade, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, a propósito deste caso.
