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Covilhã já tem núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa

Comissão administrativa já tomou posse para poder angariar sócios e preparar as eleições

Sete anos após ter sido desactivado por falta de pessoas, o núcleo da Covilhã da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) volta a funcionar no concelho graças a um grupo de cidadãos empenhados em dotar o município com uma instituição de apoio social. António Almeida, Cândida Salvado da Cruz, Luís Riscado, Maria Clara Saraiva, Maria da Graça Proença, Maria Lisete Barata e Miguel Castelo Branco são os elementos da comissão administrativa que foi empossada na última quinta-feira pelo presidente da delegação de Castelo Branco da Cruz Vermelha Portuguesa, Victor Gama, numa pequena cerimónia que teve lugar na sede das juntas de freguesia da Covilhã.

Uma comissão que apenas se manterá em funções até conseguir angariar o número mínimo de sócios (cuja quota é de um euro mensal) para promover as eleições para os órgãos sociais e consultivos do núcleo para que «nos próximos dois anos [altura em que há eleições nacionais para a CVP] se façam todas as actividades possíveis em prol dos outros», sustenta Miguel Castelo Branco. Tarefa que o médico considera não ser complicada, pois as reuniões para a constituição do núcleo foram «bastante participadas». Além disso, cabe a estes sete elementos tentar encontrar um local para fixar a sede do núcleo da Covilhã, que por enquanto irá desenvolver a actividade num espaço cedido pela Santa Casa da Misericórdia nas instalações do antigo hospital.

Para Miguel Castelo Branco, a criação de um núcleo da CVP reveste-se de extrema importância: «A energia que move pessoas que voluntariamente se entregam a uma missão para ajudar os outros só pode dar um grande contributo», acrescenta. Daí que apele apenas à colaboração de todas as entidades e pessoas, pois «isto é um movimento voluntário de todos para todos», preocupado em tornar a sociedade «mais justa, mais humana e mais fraterna». Também Victor Gama está confiante que o núcleo da Covilhã irá ter um papel «fundamental» na cidade e no concelho, até porque a comunidade tem «confiança» na CVP. A provar isso está o facto da CVP ter sido a instituição que recebeu mais donativos para ajudar as vítimas dos incêndios no Verão passado, recorda. A falta de meios financeiros para desenvolver as actividades é a principal lacuna apontada pelo presidente da delegação de Castelo Branco, para além de existir menos voluntariado.

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